“Não me alimento de quases...” Bem
disse Marilyn Monroe.
Apesar de, na prática, ser o total
avesso, penso que é dessa forma que todas as mulheres desejavam ser: inteiras.
Sem a necessidade da presença de alguém, ao ponto de esquecer-se de si e se
submeter ser a “outra” ou a “segunda opção” e até o “passatempo”.
Digo inteira porque, hoje em dia, todas
são metades (entenda a maneira que me expresso e perdoe-me a generalização, tento não
me encaixar nisso também).
A mulher “moderna”, que deveria ser
independente, forte, madura, firme no agir e pensar e sensata na prática,
tornou-se apenas a metade de alguém.
Essa metade depende de outra para ser
feliz, porque não consegue enxergar que não há felicidade maior do que viver
bem com ela mesma.
Essa metade depende de outra para
crescer, porque sozinha não encontra, desde forças a motivos, para superar seus
limites.
Essa metade depende de outra para
viver, porque se ilude em frases amorosas, quando, impensavelmente, ligam a “vida”
a um relacionamento.
Quer saber? Você tem mesmo que viver!
E isso independe de ser ao lado de alguém.
Essa metade que se chama mulher. Que
precisam, o mais rápido possível, e para o bem geral da mulherada, entender
que você é inteira e precisa apenas de você.
Ser metade é o que te faz aceitar o “quase”.
Ser metade te faz amar pela metade. Ser metade te faz querer e dar o “mais ou
menos”.
E se houver algo pior do que o “mais
ou menos”, o meio termo, o achar, e a incerteza, diga-me porque não conheço.
Algum homem já lhe disse que te amava,
mas gostava de outra? E você se sentiu um lixo, mas aceitou porque o amava,
certo? Típico. Você é metade. Tem a certeza de que ele te completa, como duas
fatias de laranja... Que laranja estúpida você é!
Aceitar ser o meio amor de alguém é a
prova de que você não merece ser a escolha dele.
Quer saber mais? Amar você e gostar de
outra é a forma mais simpática de dizer: “Sou imaturo, não mereço você!” Sabe o
que deveria ser dito? “Fique com quem você gosta, porque quem você ama não
aceita a sua metade.”
Quem é inteira sabe bem disso.
Marilyn Monroe era inteira. Apesar de
procurar na fama, no glamour e em todo o luxo, aquilo que faltava dentro de si,
jamais ela dependeu de estar com alguém, para estar. Jamais dependeu de fazer
com alguém, para fazer.
Toda mulher tem algo em comum com
Marilyn Monroe.
Eu tenho a ânsia de coisas completas. E acho excitante o diferente.
O tudo ou nada me atrai. E eu não me esqueço de ser inteiramente minha, antes
de tudo.
2 comentários:
Amei e concordo plenamente!
Smack Plash,
Tuka Sampaio
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Nossa que lindo o texto, disse tudo!
Beijoos!
http://simplesglamour.blogspot.com/
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